Os que ainda brincam com toda esta situação, seja ela exagero ou não, sejam portugueses ou brasileiros, é porque felizmente ainda não têm nenhum familiar infectado, caso contrário, levariam as coisas mais a sério. Em suma, os países que não possuem infra-estrutura própria que lhes permitam suprir, com seus próprios meios, sua própria riqueza natural e o talento e as capacidades de seus cidadãos terão dificuldades. O dólar, o euro e qualquer moeda do curso global devem ser apenas isso, moedas de mudança e não curso legal entre os cidadãos dos países. Admiro o que Portugal fez, ao contrário do Reino Unido que não fez nada e só aumenta o número de casos.

Historicamente, os portugueses unem-se quando se sentem ameaçados, seja para combater invasões que põem em perigo a vossa soberania, seja para combater um Vírus que põe a vossa sobrevivência em risco. Nunca perdoariam aos Políticos se não se unissem num momento de crise colectiva como este e felizmente que eles compreendem a gravidade da situação e uniram-se, independentemente da ideologia de cada um. Portugal vem sempre à frente de tudo e de todos. A maturidade e civismo de um povo, reflete-se com este realismo e exemplo.



Portugal o melhor país do mundo em termos de emergência (9 séculos de história) como o presidente disse "Estamos aqui muito antes dos outros e vamos continuar aqui depois dos outros se desintegrarem" (ex. Espanha). Portugal deve pensar no futuro em mudar a estrutura produtiva e assim depender menos do turismo, pensar mais a longo prazo em termos de emergência são os melhores. Realmente, Portugal é outra realidade. Não é como certos países que têm um presidente incentivando "isolamento vertical". Portugal tem cerca de 17 mil casos de infecção por Covid-19 e 567 mortes. Os números são menos expressivos do que os da vizinha Espanha, mas suficientes para impactar forte a economia local.

O Brasil tem sorte de possuir dimensões continentais. Se fosse do tamanho do Equador, em conjunto com os governantes corruptos e improdutivos, estaríamos muito pior do que eles. O presidente que tanto jurou defender a família brasileira, quer na verdade que a sua família se lasque, enquanto seu filhinho que é vereador pelo Rio de Janeiro, nem está dando expediente no RJ, está se escondendo em Brasília liderando o "gabinete do ódio". Mal de todos os países que têm governantes que não levam este vírus a sério, expondo o seu próprio povo ao risco de morte em vez de proteger às pessoas, dando às condições mínimas a quem necessita para poderem ficar em casa. Deveria servir para isso, os impostos que a maioria das pessoas paga. E não apenas para pagar campanhas eleitorais.