Mudança na libertadores?
Em uma reunião que foi realizada no Paraguai, apenas a LDU foi contra a ideia: já que não faz parte da Comissão de Clubes e entrou de penetra no encontro.
A decisão só será anunciada em dezembro, no sorteio dos grupos da Libertadores de 2018, mas a boa recepção por parte dos clubes faz a Conmebol se mover para viabilizar o plano.
A cidade que quiser abrigar a final terá que oferecer atrativos e estrutura para além do estádio onde se disputará a decisão já que os times da América do Sul são capazes de mobilizar grande quantidade de torcedores – o que ajuda esses torcedores terem o que fazer e onde se hospedarem antes das partidas.
Rio de Janeiro é o candidato mais forte a receber a primeira final nesse formato pois as cidades que combinem futebol e atração turística, largam na frente.
A mudança no formato de disputa provavelmente vai resultar em alterações no calendário, o objetivo é Transformar o jogo final de Libertadores num evento semelhante ao que a Uefa faz na Liga dos Campeões. Na mesma reunião, clubes argentinos apresentaram a proposta de adaptar o calendário do futebol sul-americano ao europeu.
A resistência a esta ideia, sobretudo no Brasil, é muito grande. Outros Motivos pelo qual não deve prosperar seria de que o grande problema são os acanhados estadios sul-americanos, diferentemente da Europa que se tem muitos estadios de primeira, tirando o Brasil e Argentina qual outro país fará uma final de libertadores? jogo único pra nossa realidade é difícil.
Somente poderia dar certo se o ingresso for bem barato para que a população local pudesse assistir ao jogo. Imagine uma final hipotética entre Botafogo X Santos em Santiago. Provavelmente não teríamos 50% de ocupação do estádio, isso se muitos chileno se animarem a ver uma final entre dois times que não tem apelo midiático fora dos seus países.
Além disso tudo é muito mais fácil se locomover na Europa, graças as várias opções rápidas de transporte. Enquanto que no Brasil os inúmeros problemas enfrentados com o transporte estão intimamente relacionados à falta de planejamento estratégico das cidades em face do intenso crescimento da população urbana do país nas últimas décadas. Há muito tempo o trânsito nas metrópoles brasileiras enfrenta cotidianamente engarrafamentos quilométricos, a exemplo do que ocorre com a cidade de São Paulo, cujo problema ainda é agravado pela intersecção da cidade com um dos maiores entroncamentos rodoviários do país, é crescente o uso do transporte individual, que, em algumas cidades, chega a superar o de veículos coletivos, este crescimento está associado ao próprio modelo econômico adotado, que estimula a aquisição de carros atrelando-a à idéia de status social, e à precariedade dos transportes públicos disponíveis.
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